- Qual é o seu endereço?
- Meu endereço é rua Carlos Eduardo Pereira de Arruda, número...
- Não, não. Não o seu endereço de onde você mora. O seu e-mail?
- Como?
- O seu e-mail, para eu poder anotar na ficha.
- E-mail?
- É, o endereço na Internet, seu correio eletrônico.
- Mas eu não tenho.
- Você não tem?
- Não, não tenho.
- E como você faz?
- Faço com o quê?
- Como você faz para conversar com as pessoas?
- Com a boca. Com o telefone, pessoalmente.
- Então, me diga, qual é o seu telefone.
- 3744-1...
- Não, não. O telefone celular.
- Não tenho, não.
- Você não tem telefone celular?
- Não. Por que, eu deveria?
- Mas o senhor disse que conversa com as pessoas pelo telefone.
- Sim, o telefone lá de casa ou quando estou na rua, uso o cartão e utilizo o orelhão.
- Orelhão?
- Sim, telefone público.
- E tem algum que funciona ainda?
- É raro, mas tem.
- Bom, meu senhor. E o número de um cartão de crédito.
- Também não tenho cartão de crédito.
- E cartão de débito?
- Bom, o banco até me deu, mas não confio muito nestas coisas com senhas e afins, não.
- Mas desta forma fica difícil abrir a ficha cadastral para a sua compra.
- E por quê?
- Porque o senhor não tem celular, e-mail e nem cartão de crédito.
- Ué, mas eu tenho dinheiro e cheque.
- Dinheiro? Cheque? Nós não trabalhamos com isto.
- Meu endereço é rua Carlos Eduardo Pereira de Arruda, número...
- Não, não. Não o seu endereço de onde você mora. O seu e-mail?
- Como?
- O seu e-mail, para eu poder anotar na ficha.
- E-mail?
- É, o endereço na Internet, seu correio eletrônico.
- Mas eu não tenho.
- Você não tem?
- Não, não tenho.
- E como você faz?
- Faço com o quê?
- Como você faz para conversar com as pessoas?
- Com a boca. Com o telefone, pessoalmente.
- Então, me diga, qual é o seu telefone.
- 3744-1...
- Não, não. O telefone celular.
- Não tenho, não.
- Você não tem telefone celular?
- Não. Por que, eu deveria?
- Mas o senhor disse que conversa com as pessoas pelo telefone.
- Sim, o telefone lá de casa ou quando estou na rua, uso o cartão e utilizo o orelhão.
- Orelhão?
- Sim, telefone público.
- E tem algum que funciona ainda?
- É raro, mas tem.
- Bom, meu senhor. E o número de um cartão de crédito.
- Também não tenho cartão de crédito.
- E cartão de débito?
- Bom, o banco até me deu, mas não confio muito nestas coisas com senhas e afins, não.
- Mas desta forma fica difícil abrir a ficha cadastral para a sua compra.
- E por quê?
- Porque o senhor não tem celular, e-mail e nem cartão de crédito.
- Ué, mas eu tenho dinheiro e cheque.
- Dinheiro? Cheque? Nós não trabalhamos com isto.
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