Infelizmente, falar sobre isto não é novidade e nem algo que só acontece com este blogueiro. Reclamar de pessoas que deixam o celular ligado no cinema, que conversam alto durante a sessão ou que ainda atendem o telefone no meio da projeção não é mais assunto em mesas de bar ou em reuniões familiares. Isto é tão comum quanto comer de boca fechada ou buzinar sem motivo no trânsito paulistano.
Por isto, o caso aqui é para falar sobre o outro lado. Não, não da pessoa que fica com raiva porque um terceiro atendeu o celular no meio da sessão. Mas daquela pessoa que conseguiu fazer com que o infeliz desligasse a “merda do celular”.
Há diversas formas de se aproximar de um estranho. O blogueiro aqui poderia citar algumas delas e lembrar que até buzinar pode ser uma forma de fazer um aproach. Mas a questão aqui é que quando alguém faz algo obviamente irritante, faz algo que obviamente que não deveria ser feito, como se aproximar? Na questão aqui colocada, é como fazer com que uma pessoa desligue o telefone após ter atendido durante (repito, DURANTE) a sessão de cinema.
Fazer um “shhhhhhhhhh” é clássico e, de tão clássico, perdeu a força. É como falar para uma criança que o bicho-papão vai aparecer caso ela não coma salada. Gritar sabe-se lá de onde “desligaaaa!” também não tem poder. A voz morre na imensidão da sala. Quem atende o telefone durante o filme não tem medo destes berros invisíveis. É a mesma criança que descobre que, após não comer a salada, não existe bicho-papão algum ou que o bicho-papão tinha coisa mais importante a fazer. Bom, olhar feio para o infeliz, então, esquece, né? Hello!!! Você está em uma sala escura, ou esqueceu disto?
Provavelmente partir para a agressão é uma saída pensada por 95% dos homens. Chutar a cadeira do filho da puta ou dar um tapinha na cabeça do corno que atrapalhou a sessão ou mesmo partir para uma alternativa à moda de Tarantino são alternativas. No final, porém, sabe-se que a merda será muito maior se apelar para tais medidas. Daí que a violência é descartada, a raiva aumenta e você com certeza corre o risco de perder boa parte do filme só pensando no imbecil que atendeu o telefone.
Portanto, como foi dito anteriormente, este post vai para a moça de 1,60m que fez um marmanjo não só desligar o telefone como ainda sair duro do cinema sem olhar para trás, com o rabo entre as pernas. O cretino saiu como uma criança que viu o bicho-papão no formato da mão da mãe no meio de cada lado da bunda depois de desafiar e não comer a salada.
O que foi feito? O blogueiro só vai ensinar porque acredita que alguém, um dia, pode repetir o ato. E mesmo que seja só uma pessoa, isto surtirá efeito na história da humanidade. Esta moça chegou por trás, no ouvido onde o rapaz tinha o celular e disse em tom baixinho mas suficiente para que a pessoa do outro lado da linha também ouvisse: “Seja educado e desliga a merda deste celular!”
O bicho-papão estava lá na sessão de Bastardos Inglórios do Frei Caneca. Praticamente uma Bastarda Inglória sem direção do Tarantino.
Por isto, o caso aqui é para falar sobre o outro lado. Não, não da pessoa que fica com raiva porque um terceiro atendeu o celular no meio da sessão. Mas daquela pessoa que conseguiu fazer com que o infeliz desligasse a “merda do celular”.
Há diversas formas de se aproximar de um estranho. O blogueiro aqui poderia citar algumas delas e lembrar que até buzinar pode ser uma forma de fazer um aproach. Mas a questão aqui é que quando alguém faz algo obviamente irritante, faz algo que obviamente que não deveria ser feito, como se aproximar? Na questão aqui colocada, é como fazer com que uma pessoa desligue o telefone após ter atendido durante (repito, DURANTE) a sessão de cinema.
Fazer um “shhhhhhhhhh” é clássico e, de tão clássico, perdeu a força. É como falar para uma criança que o bicho-papão vai aparecer caso ela não coma salada. Gritar sabe-se lá de onde “desligaaaa!” também não tem poder. A voz morre na imensidão da sala. Quem atende o telefone durante o filme não tem medo destes berros invisíveis. É a mesma criança que descobre que, após não comer a salada, não existe bicho-papão algum ou que o bicho-papão tinha coisa mais importante a fazer. Bom, olhar feio para o infeliz, então, esquece, né? Hello!!! Você está em uma sala escura, ou esqueceu disto?
Provavelmente partir para a agressão é uma saída pensada por 95% dos homens. Chutar a cadeira do filho da puta ou dar um tapinha na cabeça do corno que atrapalhou a sessão ou mesmo partir para uma alternativa à moda de Tarantino são alternativas. No final, porém, sabe-se que a merda será muito maior se apelar para tais medidas. Daí que a violência é descartada, a raiva aumenta e você com certeza corre o risco de perder boa parte do filme só pensando no imbecil que atendeu o telefone.
Portanto, como foi dito anteriormente, este post vai para a moça de 1,60m que fez um marmanjo não só desligar o telefone como ainda sair duro do cinema sem olhar para trás, com o rabo entre as pernas. O cretino saiu como uma criança que viu o bicho-papão no formato da mão da mãe no meio de cada lado da bunda depois de desafiar e não comer a salada.
O que foi feito? O blogueiro só vai ensinar porque acredita que alguém, um dia, pode repetir o ato. E mesmo que seja só uma pessoa, isto surtirá efeito na história da humanidade. Esta moça chegou por trás, no ouvido onde o rapaz tinha o celular e disse em tom baixinho mas suficiente para que a pessoa do outro lado da linha também ouvisse: “Seja educado e desliga a merda deste celular!”
O bicho-papão estava lá na sessão de Bastardos Inglórios do Frei Caneca. Praticamente uma Bastarda Inglória sem direção do Tarantino.
Comentários
pronto !! e não é que funcionou direitinho !!! heheheheh
Bjs Lilian