Tem muitos dias que sinto falta do Terra. OK, eu sei que só com esta frase muitos do poucos leitores deste blog vão achar que eu surtei ou que estou completamente bêbado. A segunda hipótese, vou logo avisando, é a mais provável, mas não é o caso.
Acontece que muitas vezes eu realmente sinto saudades do Terra. Não é pelo meu salário e muito menos por agüentar aquela redação que parece com tudo, menos com uma redação. Também não estou me referindo à chefia, até porque chefia é praticamente igual em todos os lugares. Algumas vezes só muda o nome, ou às vezes nem isto.
Você ter vontade de xingar o seu chefe é bem normal. Isto não faz de você um ser desprezível e nem ele. Muito pelo contrário. Aprendi isto com um ex-chefe meu. “Chefe foi feito para você xingar, se não ele não é chefe”.
Mas voltando ao Terra. Também não sinto falta dos amiguinhos do chefe. Sim, amiguinho você entenda como puxa-saco. Aquele que não faz nada da vida o dia inteiro e ainda assim consegue se cansar de fazer nada. Isto também tem em todos os lugares. Não era um privilégio de lá.
Juro para vocês que também não sinto falta da máquina do café. Claro, sinto falta apenas pelo fato de ser de graça e que também havia muito mais que café, mas também chocolate, café com leite e até um chá com gosto esquisito.
E as reuniões na salinha sem janela ou mesmo os cursos Sigma Six Seis Shesh? Antes que os mais engraçadinhos resolvam fazer comentários, eu também não estou com saudades do “meu lado esquerdo”, até porque hoje eu tenho uma pessoa que preenche todos os meus flancos.
Se acham que vou aproveitar este espaço para dizer que tenho saudades da tecnologia, também perderam o tempo. Porque uma coisa que eu descobri é que o povo do TI, como eles se autodenominam, é igual leite desnatado – é tudo igual.
Afinal, do que eu sinto falta? Sinto falta de trabalhar com pessoas que pensavam da mesma forma, que se ferravam da mesma forma e que gostavam de beber da mesma forma. De pessoas que vestiam a camisa da equipe, que eram capazes de ao mesmo tempo brigar por uma causa e com a pessoa ao lado. Que tentavam não reclamar do excesso de trabalho, mesmo quando viviam sob excesso de trabalho. Sinto falta ainda das pessoas de outras editorias que reclamavam do nosso excesso de trabalho e de barulho, mas que eram as primeiras a se divertir às nossas custas e com a gente. Enfim, sinto saudades de poder estar todo dia com aquela que foi uma das melhores equipes que eu fiz parte.
Mas se acham que vou finalizar dizendo que tudo que é bom dura pouco, erraram. Se acham que vou dizer que era feliz e não sabia, também se enganaram. Durou um bom tempo e, durante todo este tempo, eu aproveitei cada minuto porque sabia que dificilmente haveria outra oportunidade como aquela.Agradeço a todos e aproveito ainda para aqueles que conseguiram chegar até o final deste texto, desejar um enorme 2006, com muita saúde, alegria e mais baladas! E, por favor, que eu não volte a escrever textos bêbado!
Acontece que muitas vezes eu realmente sinto saudades do Terra. Não é pelo meu salário e muito menos por agüentar aquela redação que parece com tudo, menos com uma redação. Também não estou me referindo à chefia, até porque chefia é praticamente igual em todos os lugares. Algumas vezes só muda o nome, ou às vezes nem isto.
Você ter vontade de xingar o seu chefe é bem normal. Isto não faz de você um ser desprezível e nem ele. Muito pelo contrário. Aprendi isto com um ex-chefe meu. “Chefe foi feito para você xingar, se não ele não é chefe”.
Mas voltando ao Terra. Também não sinto falta dos amiguinhos do chefe. Sim, amiguinho você entenda como puxa-saco. Aquele que não faz nada da vida o dia inteiro e ainda assim consegue se cansar de fazer nada. Isto também tem em todos os lugares. Não era um privilégio de lá.
Juro para vocês que também não sinto falta da máquina do café. Claro, sinto falta apenas pelo fato de ser de graça e que também havia muito mais que café, mas também chocolate, café com leite e até um chá com gosto esquisito.
E as reuniões na salinha sem janela ou mesmo os cursos Sigma Six Seis Shesh? Antes que os mais engraçadinhos resolvam fazer comentários, eu também não estou com saudades do “meu lado esquerdo”, até porque hoje eu tenho uma pessoa que preenche todos os meus flancos.
Se acham que vou aproveitar este espaço para dizer que tenho saudades da tecnologia, também perderam o tempo. Porque uma coisa que eu descobri é que o povo do TI, como eles se autodenominam, é igual leite desnatado – é tudo igual.
Afinal, do que eu sinto falta? Sinto falta de trabalhar com pessoas que pensavam da mesma forma, que se ferravam da mesma forma e que gostavam de beber da mesma forma. De pessoas que vestiam a camisa da equipe, que eram capazes de ao mesmo tempo brigar por uma causa e com a pessoa ao lado. Que tentavam não reclamar do excesso de trabalho, mesmo quando viviam sob excesso de trabalho. Sinto falta ainda das pessoas de outras editorias que reclamavam do nosso excesso de trabalho e de barulho, mas que eram as primeiras a se divertir às nossas custas e com a gente. Enfim, sinto saudades de poder estar todo dia com aquela que foi uma das melhores equipes que eu fiz parte.
Mas se acham que vou finalizar dizendo que tudo que é bom dura pouco, erraram. Se acham que vou dizer que era feliz e não sabia, também se enganaram. Durou um bom tempo e, durante todo este tempo, eu aproveitei cada minuto porque sabia que dificilmente haveria outra oportunidade como aquela.Agradeço a todos e aproveito ainda para aqueles que conseguiram chegar até o final deste texto, desejar um enorme 2006, com muita saúde, alegria e mais baladas! E, por favor, que eu não volte a escrever textos bêbado!
Comentários
tb sinto saudade daquilo... e tenho certeza de que nunca mais viveremos tal situação