- Não atende!
- Por que não?
- Porque ele vai querer sair com a gente.
- E daí?
- Como e daí? Já estamos nós quatro aqui.
- E por que não pode vir um quinto elemento? Ele é gente boa! Não é nosso amigo?
- É, mas hoje ele está solteiro.
...
- Olha aí, ele tá ligando de novo. Agora é no meu celular.
- Vocês não acham melhor atender?
- Sei lá, qual é o problema? Só vamos no cinema e depois jantar em algum lugar...
- Mas ele está sem a mulher?
- Por quê? Separaram?
- Não, parece que ela foi visitar a mãe.
- E ele aceita numa boa?
- Acho que sim.
- Mas e então, gente? A porra do telefone não pára! Atendo ou não o celular?
- Vamos fazer uma votação rápida.
- Não
- Tanto faz.
- Tanto faz é igual a nulo. O meu é não.
- E você?
- Cara feia não é voto. É sim ou não?
- Hmmmmm... Não.
- E se for alguma coisa importante?
- Num sábado à noite? O que pode acontecer de tão ruim em um sábado à noite que possamos ajudar a esta altura ou de tão bom que ele possa compartilhar com a gente?
- É! E este programa é de casal. Cara que vem solteiro não é legal, atrapalha!.
- Por quê?
- Ah, não enche com estas perguntas. Só não acho legal e pronto!
- Ufa, acho que agora ele parou de ligar. Vou até desligar o celular e mesmo que ele deixe recado eu só atendo amanhã.
Do outro lado da cidade, em um dos restaurantes mais caros da cidade, o solteiro-não-solteiro chamava os amigos para avisar que a mulher voltara da casa da sogra antes para comemorar o cartão premiado da mega-sena também com os amigos.
- É querida, acho que vai ter ser só a gente mesmo. Uma pena... Agora me passa a Chandon. Ou seria o Chandon? Que bom que nosso problema está na semântica!
- Por que não?
- Porque ele vai querer sair com a gente.
- E daí?
- Como e daí? Já estamos nós quatro aqui.
- E por que não pode vir um quinto elemento? Ele é gente boa! Não é nosso amigo?
- É, mas hoje ele está solteiro.
...
- Olha aí, ele tá ligando de novo. Agora é no meu celular.
- Vocês não acham melhor atender?
- Sei lá, qual é o problema? Só vamos no cinema e depois jantar em algum lugar...
- Mas ele está sem a mulher?
- Por quê? Separaram?
- Não, parece que ela foi visitar a mãe.
- E ele aceita numa boa?
- Acho que sim.
- Mas e então, gente? A porra do telefone não pára! Atendo ou não o celular?
- Vamos fazer uma votação rápida.
- Não
- Tanto faz.
- Tanto faz é igual a nulo. O meu é não.
- E você?
- Cara feia não é voto. É sim ou não?
- Hmmmmm... Não.
- E se for alguma coisa importante?
- Num sábado à noite? O que pode acontecer de tão ruim em um sábado à noite que possamos ajudar a esta altura ou de tão bom que ele possa compartilhar com a gente?
- É! E este programa é de casal. Cara que vem solteiro não é legal, atrapalha!.
- Por quê?
- Ah, não enche com estas perguntas. Só não acho legal e pronto!
- Ufa, acho que agora ele parou de ligar. Vou até desligar o celular e mesmo que ele deixe recado eu só atendo amanhã.
Do outro lado da cidade, em um dos restaurantes mais caros da cidade, o solteiro-não-solteiro chamava os amigos para avisar que a mulher voltara da casa da sogra antes para comemorar o cartão premiado da mega-sena também com os amigos.
- É querida, acho que vai ter ser só a gente mesmo. Uma pena... Agora me passa a Chandon. Ou seria o Chandon? Que bom que nosso problema está na semântica!
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