O pneu furou. Não, esta não. Não sei o que deu no carro, que demorou pra pegar... Não! Esta eu já usei... E se eu falar que deu pau no chuveiro e que só tinha água fria... Não, não vai colar também.
E a dúvida de Vicentinho foi aumentando. Ele precisava pensar numa desculpa boa para dar por mais este novo atraso para buscar a mulher.
Da última vez, atrasei vinte minutos e ela quase teve um filho de tão puta que ficou... Agora já são quase quarenta e cinco minutos além do combinado.
Era preciso inventar algo bom, muito bom.
Hum... Foi o trânsito... Putz, mas hoje é feriado... Parei para abastecer. Noooooossa. Esta não! Por acaso meu carro tem tanque com capacidade para 500 litros? E se disser que os quatro pneus furaram? Daí, ela vai querer terminar porque ninguém pode ser tão pé-frio assim. Dormi demais? Estava jogando bola com a turma? Que turma?
Está difícil... Meteoro, terremoto, furacão... Não! Não apela. E se falar que minha mãe ligou e ficou horas reclamando do pai? Daí, ela vai dizer que era só falar que eu ligaria depois. Caramba, está complicado. Não tinha lugar para estacionar aqui perto da sua casa... Mas eu não vou subir! Ela tinha pedido para eu ligar quando estivesse chegando para ela descer logo porque disse que estava com muita fome!
Chega! Desisto. Vou falar que eu atrasei e pedirei desculpas e pronto! Paciência.
Ao chegar, ela já estava na portaria. Entrou no carro com um largo sorriso e cara de feliz da vida, baixou o protetor de sol e retocou a maquiagem no pequeno espelho, sem nem tocar no assunto sobre o novo atraso.
Vicentinho até chegou a desconfiar de algo, mas o risco de ouvir uma bronca pelo novo atraso prevaleceu. Ele ainda esboçou um pedido de desculpas, mas viu que ela estava um pouco distante. No caminho, apenas deixou Rosinha escolher o restaurante.
E a dúvida de Vicentinho foi aumentando. Ele precisava pensar numa desculpa boa para dar por mais este novo atraso para buscar a mulher.
Da última vez, atrasei vinte minutos e ela quase teve um filho de tão puta que ficou... Agora já são quase quarenta e cinco minutos além do combinado.
Era preciso inventar algo bom, muito bom.
Hum... Foi o trânsito... Putz, mas hoje é feriado... Parei para abastecer. Noooooossa. Esta não! Por acaso meu carro tem tanque com capacidade para 500 litros? E se disser que os quatro pneus furaram? Daí, ela vai querer terminar porque ninguém pode ser tão pé-frio assim. Dormi demais? Estava jogando bola com a turma? Que turma?
Está difícil... Meteoro, terremoto, furacão... Não! Não apela. E se falar que minha mãe ligou e ficou horas reclamando do pai? Daí, ela vai dizer que era só falar que eu ligaria depois. Caramba, está complicado. Não tinha lugar para estacionar aqui perto da sua casa... Mas eu não vou subir! Ela tinha pedido para eu ligar quando estivesse chegando para ela descer logo porque disse que estava com muita fome!
Chega! Desisto. Vou falar que eu atrasei e pedirei desculpas e pronto! Paciência.
Ao chegar, ela já estava na portaria. Entrou no carro com um largo sorriso e cara de feliz da vida, baixou o protetor de sol e retocou a maquiagem no pequeno espelho, sem nem tocar no assunto sobre o novo atraso.
Vicentinho até chegou a desconfiar de algo, mas o risco de ouvir uma bronca pelo novo atraso prevaleceu. Ele ainda esboçou um pedido de desculpas, mas viu que ela estava um pouco distante. No caminho, apenas deixou Rosinha escolher o restaurante.
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